segunda-feira, março 19, 2007
Anjo sem asas
Vivo sem rumo e arrumo na prateleira as emoções.
Mais um passo, mais uma queda, mais um desabafo
rumo sem rumo, sem direcção, olho o infinito.
Deixo de fora as crenças, as lembranças e encho-me do vazio.
Nem assim ganho asas mas continuo a tentar voar.
Tento acreditar que estou cá para alguma coisa e um réstia de esperança faz-me acreditar, sobreviver ao desalento.
O meu anjo, de asas feitas de pétalas ,o mais belo, inimaginável, também teve de voar.
Caiem por terra todas as ilusões, todas as alegrias, reina a consternação e o fracasso.
Sigo sem rumo
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