A cada dia que passa eu sinto a traça.
A cada momento as comichões desta sarna que é fazer o politicamente correcto, o viável e a consternação me dão arrepios.
Digo basta!
A cada momento as comichões desta sarna que é fazer o politicamente correcto, o viável e a consternação me dão arrepios.
Digo basta!
Iço a bandeira já sem mastro, feita de meias rotas e já sem cor, e volto as costas partindo em busca de um novo mundo, em busca do desconhecido, sem deixar que os tormentos me assolem.
Digo basta!
Digo chega!
Digo que em frente é que é caminho e procuro no oculto esperanças, a que me agarro, disposto a perder tudo para tudo poder ganhar.
Não se perde algo que não se tem, e quem nada tem apenas a alma pode salvar. Sigo o meu instinto e luto até que as forças se esgotem e digo para mim mesmo. – Um dia hei-de conseguir! E sigo em frente.
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