sexta-feira, dezembro 28, 2007
Mais um pedaço de mim
Um ultimo adeus é sempre assim
tantas lagrimas, tantas lembranças
tantas histórias ficaram por contar
tantas coisas por dizer
tanto por partilhar
e que o tempo nunca espera que haja tempo
para dizer que se ama
que não se esquece
e que fazem parte de nós
Prefiro dizer até sempre
tambem chegarei a esse lado um dia
talvez nos encontremos novamente quem sabe
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Fechado
Mais um capitulo fechado.
Mais uma historia de aventuras e desventuras que mereceu estár aqui presente.Mais uma luta que morreu na praia, e a história de alguém que se cruzou nesta história e mereceu um capitulo.
Mais um dia.Mais um instante nesta vida.
Num dia que atráz do outro, algum dia trará novas linhas, um novo capitulo, uma nova história neste livro sempre aberto.Nada se ganha, nada se perde, tudo se transforma.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Barco à deriva
sexta-feira, novembro 23, 2007
Seja bem vindo
Benvindo seja a estes montes
benvindo seja a estas pastagens
ricas em imaginação e sonhos
Repletas de ilusões e miragens
Seja bem vindo quem tudo quer
quem nada perde em me crer ver
quem passou aqui por acaso e olhou
no que estive para aqui a escrever
Bem vindo a um mundo que era só meu
até à hora em que foi descoberto
deixe aqui a sua opinião
a receberei de peito aberto
Seja boa ou má a mensagem
o importante é deixar a pegada
para que eu saiba que não escrevo em vão
a todos um muito obrigada
sábado, novembro 17, 2007
Sorriso
quarta-feira, outubro 31, 2007
Destino
Numa circunvalação que só com morte acaba, num crescimento interior de mim e daquilo que me rodeia, numa prisão em que não consigo tocar nem sentir as grades
Aprendo... A cada dia que passa... sobrevivo
Aprendo que viver nem sempre é doloroso, que crescer nem sempre é triste e sombrio, sinto que mesmo só estou acompanhado, apaixonado por mim mesmo e pelos que bem me querem e me rodeiam, pela vida que me aprisiona e me faz ser eu mesmo, tenho esperança de encontrar o meu caminho.
quarta-feira, setembro 26, 2007
“Há quem adquira o mau costume de ser infeliz”
É preciso que tu saibas que não são os factos acontecidos fatalmente que te farão feliz ou infeliz. És tu, que sendo feliz ou infeliz, fazes os factos ao teu redor.
Não são os factos, considerados pelas pessoas que estão ao teu redor, que te farão feliz ou infeliz. Ao contrário, és tu que , sendo feliz ou infeliz, construirás circunstâncias felizes ou infelizes. Quando entenderes isto, terás felicidade à tua volta." (Dr. Celso Charuri)
A Felicidade ou a Importância das Pequenas Coisas
Devo confessar que me faz alguma confusão aquelas pessoas que dizem que não são felizes mas não fazem nada para contrariar esse sentimento.
Mas o que me faz mais confusão é que essas pessoas normalmente têm um ideal de felicidade demasiado fantasioso, como se fosse algo enorme, grandioso, que, ou se tem ou não se tem e pronto.
Como se não houvesse nada a fazer em relação a isso.
Como se fosse assim algo demasiado grandioso a que eles não têm direito.
Quanto a mim, não concordo nem com uma coisa nem com outra.
Nem com a ideia da felicidade como algo grandioso onde tudo é perfeito, onde o mundo é cor-de-rosa, nem com a ideia de que umas pessoas são felizes e outras não e que não há nada a fazer em relação a isso.
Em primeiro lugar, o mundo não é mesmo cor-de-rosa.
Há coisas boas e coisas más, coisas bonitas e coisas feias.
O que é preciso é aprender a ver as partes boas das coisas más.
Porque tudo, tudo, tem uma parte boa e tudo tem uma parte má.
E se estivermos sempre conscientes disso vamos sofrer menos.
Sofremos na mesma e ainda bem, porque é preciso sofrer para dar valor à felicidade, mas sofremos menos.
Não temos aquele choque de percebermos que, afinal, o mundo e as pessoas não são perfeitos. Em segundo lugar a felicidade não corresponder à ideia utópica de ter tudo o que se quer e de as coisas serem todas perfeitas.
Correndo o risco de estar errado, porque isto é apenas a minha opinião, a felicidade está naquelas pequenas coisas que nos acontecem no dia a dia.
Ou melhor, está em saber atribuir valor às pequenas coisas boas que todos os dias acontecem a todos nós.
Um telefonema de uma pessoa amiga, lutar por um objectivo e atingi-lo, um dia na praia, um sorriso ou um olhar de alguém especial, um beijo, uma conversa com quem se gosta, dar/receber um presente, um banho quente, dormir numa cama lavada, apaixonarmo-nos, apaixonarmo-nos e sermos correspondidos, acordar com o sol a bater na cara, ouvir uma música que se gosta, fazer uma viagem, ver o pôr/nascer do sol, um abraço, uma conversa onde se descobrem cumplicidades, um passeio à beira-mar, ir a um sítio de que gosta, fazer amor com alguém, ver a série preferida na televisão, conhecer pessoas novas, rir, falar, trocar experiências, um banho de imersão, um banho quente... tanta, tanta coisa.
Se eu quisesse continuar, esta lista era interminável.
E todos temos estas coisas, se calhar até todos os dias, nas nossas vidas.
Só que, muitas vezes, andamos tão perdidos de nós, tão perdidos do mundo, tão perdidos de tudo que nem reparamos que estas coisas nos acontecem.
E quando reparamos não damos importância porque andamos em busca da tal felicidade utópica, inalcançável e, na minha opinião inexistente.
Porque a felicidade é isto, é saber olhar de forma especial para as pequenas coisas e atribuir-lhes importância.
E a soma de todos estes momentos pode fazer-nos feliz e levar-nos a dizer:
Sim, sou feliz!
Ou seja, mais uma vez, é tudo uma questão de perspectiva, da forma como decidimos olhar/encarar as coisas.
Há uma frase que eu acho que ilustra muito bem tudo isto:
há pessoas que têm tudo para ser felizes, menos a felicidade. E eu acrescento: há pessoas que, simplesmente, não sabem ser felizes.
E quase sempre porque acham que não têm direito à felicidade...
Não são os factos, considerados pelas pessoas que estão ao teu redor, que te farão feliz ou infeliz. Ao contrário, és tu que , sendo feliz ou infeliz, construirás circunstâncias felizes ou infelizes. Quando entenderes isto, terás felicidade à tua volta." (Dr. Celso Charuri)
A Felicidade ou a Importância das Pequenas Coisas
Devo confessar que me faz alguma confusão aquelas pessoas que dizem que não são felizes mas não fazem nada para contrariar esse sentimento.
Mas o que me faz mais confusão é que essas pessoas normalmente têm um ideal de felicidade demasiado fantasioso, como se fosse algo enorme, grandioso, que, ou se tem ou não se tem e pronto.
Como se não houvesse nada a fazer em relação a isso.
Como se fosse assim algo demasiado grandioso a que eles não têm direito.
Quanto a mim, não concordo nem com uma coisa nem com outra.
Nem com a ideia da felicidade como algo grandioso onde tudo é perfeito, onde o mundo é cor-de-rosa, nem com a ideia de que umas pessoas são felizes e outras não e que não há nada a fazer em relação a isso.
Em primeiro lugar, o mundo não é mesmo cor-de-rosa.
Há coisas boas e coisas más, coisas bonitas e coisas feias.
O que é preciso é aprender a ver as partes boas das coisas más.
Porque tudo, tudo, tem uma parte boa e tudo tem uma parte má.
E se estivermos sempre conscientes disso vamos sofrer menos.
Sofremos na mesma e ainda bem, porque é preciso sofrer para dar valor à felicidade, mas sofremos menos.
Não temos aquele choque de percebermos que, afinal, o mundo e as pessoas não são perfeitos. Em segundo lugar a felicidade não corresponder à ideia utópica de ter tudo o que se quer e de as coisas serem todas perfeitas.
Correndo o risco de estar errado, porque isto é apenas a minha opinião, a felicidade está naquelas pequenas coisas que nos acontecem no dia a dia.
Ou melhor, está em saber atribuir valor às pequenas coisas boas que todos os dias acontecem a todos nós.
Um telefonema de uma pessoa amiga, lutar por um objectivo e atingi-lo, um dia na praia, um sorriso ou um olhar de alguém especial, um beijo, uma conversa com quem se gosta, dar/receber um presente, um banho quente, dormir numa cama lavada, apaixonarmo-nos, apaixonarmo-nos e sermos correspondidos, acordar com o sol a bater na cara, ouvir uma música que se gosta, fazer uma viagem, ver o pôr/nascer do sol, um abraço, uma conversa onde se descobrem cumplicidades, um passeio à beira-mar, ir a um sítio de que gosta, fazer amor com alguém, ver a série preferida na televisão, conhecer pessoas novas, rir, falar, trocar experiências, um banho de imersão, um banho quente... tanta, tanta coisa.
Se eu quisesse continuar, esta lista era interminável.
E todos temos estas coisas, se calhar até todos os dias, nas nossas vidas.
Só que, muitas vezes, andamos tão perdidos de nós, tão perdidos do mundo, tão perdidos de tudo que nem reparamos que estas coisas nos acontecem.
E quando reparamos não damos importância porque andamos em busca da tal felicidade utópica, inalcançável e, na minha opinião inexistente.
Porque a felicidade é isto, é saber olhar de forma especial para as pequenas coisas e atribuir-lhes importância.
E a soma de todos estes momentos pode fazer-nos feliz e levar-nos a dizer:
Sim, sou feliz!
Ou seja, mais uma vez, é tudo uma questão de perspectiva, da forma como decidimos olhar/encarar as coisas.
Há uma frase que eu acho que ilustra muito bem tudo isto:
há pessoas que têm tudo para ser felizes, menos a felicidade. E eu acrescento: há pessoas que, simplesmente, não sabem ser felizes.
E quase sempre porque acham que não têm direito à felicidade...
sexta-feira, setembro 21, 2007
Parado e atento à raiva do silêncio
De um relógio partido e gasto pelo tempo
Estava um velho sentado no banco de um jardim
A recordar fragmentos do passado
Na telefonia tocava uma velha canção
E um jovem cantor falava na solidão
Que sabes tu do canto de estar só assim
Só e abandonado como o velho do jardim?
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
Passam os dias e sentes que és um perdedor
Já não consegues saber o que tem ou não valor
O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
Para dares lugar a outro no teu banco do jardim
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um resto de tudo o que existiu
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
De um relógio partido e gasto pelo tempo
Estava um velho sentado no banco de um jardim
A recordar fragmentos do passado
Na telefonia tocava uma velha canção
E um jovem cantor falava na solidão
Que sabes tu do canto de estar só assim
Só e abandonado como o velho do jardim?
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
Passam os dias e sentes que és um perdedor
Já não consegues saber o que tem ou não valor
O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
Para dares lugar a outro no teu banco do jardim
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um resto de tudo o que existiu
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
Mafalda Veiga
terça-feira, setembro 18, 2007
Dualidade de Pensamentos
quarta-feira, setembro 12, 2007
A porta...tem apenas que ser fechada
A cada empurrão ela torna-se mais pesada.
Um pouco mais, já não está longe...Mas ela teima em não se fechar.
E eu? Eu teimo em empurrá-la, mesmo sem querer deixar de ver o que está do outro lado.
Sem querer perder todo o outro mundo, sem querer perder um segundo o seu contacto.
Mas que por força maior tento mais uma e outra vez. Sem cessar.
Não há nada que me faça parar de empurrar.
Sinto-a a escorregar por entre as minhas mãos suados.
Já estou cansado mas não posso parar.
Ela não pode ficar aberta.
Não! Tenho que ser mais forte.
Hei-de conseguir fechá-la por completo.
Mas porquê? Que diferença fará se ela ficar aberta?
Os estragos feitos são irreparáveis mesmo ...de que adianta!
Uma janela estará mesmo em vias de se abrir?
Uma janela estará mesmo em vias de se abrir?
Respiro de novo fundo e continuo a tentar...
domingo, setembro 09, 2007
Brisa Nocturna
Recai sobre mim uma enorme angústia
Sinto-me impotente perante a vida, perante o que me surge à frente dos olhos e que nem sempre quero ver, impotente para resolver o que a mim não compete mas que gostaria de ver...ver-te feliz...fazer-te feliz...sim talvez arranjar-te.
Sinto-me impotente
Penso na vida e procuro o sentido, procuro que alguém me saiba explicar os porquês.
A brisa nocturna é como que inexistente e nem uma pequena aragem que me faça aclarar as ideias, que me dê vontade de continuar a lutar pelo que realmente quero, antes que as forças se esgotem, se digna a cruzar comigo.
Tenho saudades
Saudades de me sentir-me desejado
Saudades daquelas tardes de domingo enrolado a ver televisão
Saudades do olhar para a vida e sonhar a dois com o dia de amanhã
Saudades do acordar e ver ao lado a pessoa que desejo e de sentir que o sentimento é recíproco.Saudades de viver sem medo...sem medo de te ver partir.
Saudades de fazer planos, projectos....sonhar.
Tenho dias assim, geralmente ao domingo aliàs chamo a isto depressão de domingo, pois quer queira quer não, é ao domingo que se vêem os papás a passear os filhos, a ensinar a andar de bicicleta, a jogar à bola...de ver os casais no jardim em beijos enlouquentes sem pensar em decisões, mas com grandes sonhos de futuro...e olho para mim...e...quero tudo isso!
Mas quando? Como?
Será que só eu penso assim?
Será que não há uma alma gémea para mim?
Será que por ser gémeos tenha guardado todas as metades de mim e que ninguém me procure encontrar?
Estarei eu só neste mundo, sofrendo as angustias e desilusões, os amores fracassados, lutando em busca de um nada?
Será esse o sentido, a razão do Eu existir?
E logo eu que tenho tanto que tenho para dar, fico aqui sozinho à espreita que uma estrela brilhe para me confortar...ou apenas de uma brisa nocturna
Sinto-me impotente perante a vida, perante o que me surge à frente dos olhos e que nem sempre quero ver, impotente para resolver o que a mim não compete mas que gostaria de ver...ver-te feliz...fazer-te feliz...sim talvez arranjar-te.
Sinto-me impotente
Penso na vida e procuro o sentido, procuro que alguém me saiba explicar os porquês.
A brisa nocturna é como que inexistente e nem uma pequena aragem que me faça aclarar as ideias, que me dê vontade de continuar a lutar pelo que realmente quero, antes que as forças se esgotem, se digna a cruzar comigo.
Tenho saudades
Saudades de me sentir-me desejado
Saudades daquelas tardes de domingo enrolado a ver televisão
Saudades do olhar para a vida e sonhar a dois com o dia de amanhã
Saudades do acordar e ver ao lado a pessoa que desejo e de sentir que o sentimento é recíproco.Saudades de viver sem medo...sem medo de te ver partir.
Saudades de fazer planos, projectos....sonhar.
Tenho dias assim, geralmente ao domingo aliàs chamo a isto depressão de domingo, pois quer queira quer não, é ao domingo que se vêem os papás a passear os filhos, a ensinar a andar de bicicleta, a jogar à bola...de ver os casais no jardim em beijos enlouquentes sem pensar em decisões, mas com grandes sonhos de futuro...e olho para mim...e...quero tudo isso!
Mas quando? Como?
Será que só eu penso assim?
Será que não há uma alma gémea para mim?
Será que por ser gémeos tenha guardado todas as metades de mim e que ninguém me procure encontrar?
Estarei eu só neste mundo, sofrendo as angustias e desilusões, os amores fracassados, lutando em busca de um nada?
Será esse o sentido, a razão do Eu existir?
E logo eu que tenho tanto que tenho para dar, fico aqui sozinho à espreita que uma estrela brilhe para me confortar...ou apenas de uma brisa nocturna
Encosta-te a mim
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviverem nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim
Jorge Palma
terça-feira, setembro 04, 2007
Recebi uma mensagem
não a sei entender
sei que queria dizer muito mais
mas não percebi
sei que era um sinal
queria partilhar comigo algo que só tu soubesses
para que soubesses que está a teu lado e que me quer contigo
como cúmplice ou apenas como amigo não sei
pediu-te que rezasses e que acreditasses na vida
de mim apenas me pediu para lutar a teu lado
para acreditar em ti, saber que vais conseguir
deu-me forças para continuar
segunda-feira, setembro 03, 2007
Estrada da Vida
Se o amor e a felicidade não existem
porque nasce o sol para mim outra vez?
Que cá faço, porque cá ando?
estarei só à espera de que fim?
Queria saber o porquê
de passar os dias sozinho
em ti a pensar
meu coração foi levado
são horas de ir trabalhar
Já passei um mau bocado
agora são horas de renascer
queria ter-te a meu lado
mas já sei que ... não pode ser
A estrada da vida
é tão feia sem ti
é tão feia sem ti
E tudo o que mais queria
estava na hora e chegou ao fim
Agora é indiferente se chove,
se molha, faz frio
meu dia é triste e cinzento
pego no guarda chuva
e tento protejo-me
mas não é suficiente
são minhas lágrimas a chuva
são minhas lágrimas a chuva
e sei que só Eu o posso mudar
A estrada da vida só me deixa seguir em frente
nem um pneu furado
serve de desculpa para encostar
ou guinar a direcção
Mas digo sinceramente
que todos os quilómetros percorridos
os vivi intensamente
A estrada da vida
é tão diferente sem ti
Não, não tem alegria
mas deixa lá
que não é o fim
quarta-feira, agosto 29, 2007
A um canto do teu mundo
UM CANTO DO TEU MUNDO
Choram meus olhos,
Chora meu coração,
Chora minh’alma.
A noite está calma, mas um grito teima em sair do meu corpo.
Embora abafado, não querendo acordar os vizinhos, grito, na mais profunda agonia.
Tento manter-me lúcido, tento ganhar forças, tento acreditar, mas o fogo que me consome leva-me a cometer actos que só me deixam mais longe do que tanto quero e a trair as minhas convicções.
Uma sombra
Uma sombra de mim mesmo
O meu próprio carrasco de machado em punho.
Luto contra mim mesmo, contra o mundo, no mais sentimento profundo de que tenho que me erguer.
Não tenho pena de mim, apenas estou cansado.
Pois se um dia, mesmo sem que alguém acreditasse fui feliz, hoje choro a um canto.
Saio à rua para comprar cigarros e ao olhar em meu redor tudo é cinzento, as caras e pessoas que por mim passam são transparentes e nem a lua tem o brilho de outrora.
Volto para casa,
Pego na viola e toco aquela tua música em busca de um conforto.
Um beijo de boa noite sabia-me tão bem.
A dor na alma leva-me quase a acreditar que o amor e a felicidade não passam de utopias, mas felizmente, apenas quase.
Pois é a vida é mesmo assim, lixada!
Mas não trocava nem um dos piores momentos contigo, por este vazio, por esta incerteza do que por cá faço, sem saber o que pensas, como estás, o que sentes.
Só o saber que estás bem já me conforta mas não me basta!
Serei forte, serei como Fénix que renasce das cinzas no dia em que te souber feliz, mesmo que não comigo.
As horas não passam, o sono não vem, e o cansaço não chega para me derrubar nos lençóis ainda com o teu doce cheiro.
Sinto-me como uma garrafa vazia que em tempos saboreou o mais delicioso vinho, embora agora jogada à deriva no mar apenas com uma mensagem.
-Fazes-me falta!
Toca o despertador, vem aí mais um dia, mais uma luta.
Chegado ao trabalho,
Bom dia digo Eu sem ouvir resposta, pois a colega mal disposta ou demasiado penetrada no que está a fazer quase se sente incomodada e nem se dá ao trabalho de responder.
Sigo pensando sem nada dizer pois sou bem-educado, mas com uma enorme vontade de repetir num tom mais vigoroso BOM DIA, na esperança de ser ouvido.
As horas até que nem custam assim tanto a passar mesmo sem ter dormido, a cabeça mantém-se ocupada no trabalho, e o dia vai passando, mas depressa chega a hora de voltar às trevas.
Cai neve no meu coração.
Se para ser feliz por um dia, terei que viver agonia, pois por bem venha, não é preciso tirar senha. Estou disposto a pagar em sofrimento a vida inteira apenas por um feliz momento.
Sim tive-os contigo.
E a vida é isso mesmo, um retalho de momentos.
Uns felizes outros nem por isso. Embora a balança em nada me beneficie não me queixo pois podiam muito bem nem ter acontecido.
Talvez ai não soubesse dar valor, talvez não soubesse compreender a razão.
Apenas fico triste e agonizado, não por não te ter “arranjado”, mas por não ter chegado a tempo de te salvar desse alguém que assim te deixou.
Mas é assim a vida, e no ninguém que sou, nem sequer te consegui reconfortar e sarar algumas dessas feridas. Talvez por tanto o querer até as tenha aberto mais.
Talvez um dia alguém bem melhor te conseguirá fazer ver o mundo com outros olhos, espero.
Também a mim, que hoje quase duvido do amor e da felicidade, ainda assim espero que me bata à porta. Queria tanto que fosses tu quando abrisse.
Ironia do destino. Batem-me à porta.
Levanto-me meio atordoado e digo não é possível!
Alguém ouviu os meus pensamentos?
Será que pensei em voz alta?
Estarei a enlouquecer?
Pergunto quem é.
Do outro lado ninguém me responde.
Terá sido engano?
Algum miúdo a brincar na rua?
Terá sido um sonho?
Não. Estou bem acordado. Talvez tenha sido o meu anjo da guarda a dizer-me enquanto há vida há esperança. Não que acredite nessas coisas, mas é um pouco como as bruxas…
Por muito que tentemos não acreditar em certas e determinadas coisas a vida por vezes faz-nos duvidar de nós próprios, do que queremos e do que realmente sentimos.
Por vezes penso quando me dizias, estar a perder o meu tempo contigo e choro mas de felicidade. Não podias estar mais redondamente enganada. Cada momento contigo, cada segundo, cada instante, são como pequenas partículas que todas juntas formam um rio, um oceano, um mundo, um universo enriquecedor.
Não em dinheiro, até porque isso não conta para nada, mas em sabedoria, em sentimento de grandiosidade que é o poder ser um pouco ti, do teu mundo, orgulho-me a cada instante cada segundo desfrutado na tua companhia.
A vida nada é sem que se saboreie o pouco de bom que há em cada um e nisso és muito rica mesmo embora te aches má dás-me muito, a mim, e a todos aqueles que te conhecem e que te rodeiam.
Acredito que nada é em vão, que as coisas não acontecem por acontecer, e que tudo faz sentido, mesmo que não encontre a razão.
Hoje choro, não por não ter alcançado o meu desejo, mas por não te ter compreendido como desejava, por não ter sabido ser o amigo que tanto precisavas e pensar só em mim, não culpo o amor que me estrafega, me corta as veias e quase me enlouquece.
Sento-me sozinho no banco dos réus, em desalento, por não ter alguém para me julgar. Dou-me por culpado e cumpro a minha pena.
Talvez um dia até me ria a olhar para tudo isto, mas hoje, tudo faz sentido.
No incessante mundo que me rodeia são poucas as belas coisas que posso apreciar e tu és certamente a principal de todas delas.
Se há coisa que sei é dar valor àquilo que de bom tenho, que existe que é palpável.
As coisas nunca são como queremos, e talvez por isso tenha gozo de viver mesmo nos momentos em que me sinto mais fraco, mais desajeitado, pouco desejado ou até mesmo indesejado
O despertador toca novamente
Chegou de novo o dia, nem dei pelas horas a passar enquanto pensava, enquanto escrevia. Mais uma vez vou dizer o bom dia, mais uma vez aguardar a resposta que não chega, mais uma vez o dia vai passar e espero esta noite conseguir dormir um pouco.
Espero acordar no dia seguinte e que tudo não tenha passado de um sonho.
Não a parte de te ter conhecido, mas a de ter deixado de ser significante para ti.
Sonho com isso
Sonho com isso bem acordado, a um canto do teu mundo.
Choram meus olhos,
Chora meu coração,
Chora minh’alma.
A noite está calma, mas um grito teima em sair do meu corpo.
Embora abafado, não querendo acordar os vizinhos, grito, na mais profunda agonia.
Tento manter-me lúcido, tento ganhar forças, tento acreditar, mas o fogo que me consome leva-me a cometer actos que só me deixam mais longe do que tanto quero e a trair as minhas convicções.
Uma sombra
Uma sombra de mim mesmo
O meu próprio carrasco de machado em punho.
Luto contra mim mesmo, contra o mundo, no mais sentimento profundo de que tenho que me erguer.
Não tenho pena de mim, apenas estou cansado.
Pois se um dia, mesmo sem que alguém acreditasse fui feliz, hoje choro a um canto.
Saio à rua para comprar cigarros e ao olhar em meu redor tudo é cinzento, as caras e pessoas que por mim passam são transparentes e nem a lua tem o brilho de outrora.
Volto para casa,
Pego na viola e toco aquela tua música em busca de um conforto.
Um beijo de boa noite sabia-me tão bem.
A dor na alma leva-me quase a acreditar que o amor e a felicidade não passam de utopias, mas felizmente, apenas quase.
Pois é a vida é mesmo assim, lixada!
Mas não trocava nem um dos piores momentos contigo, por este vazio, por esta incerteza do que por cá faço, sem saber o que pensas, como estás, o que sentes.
Só o saber que estás bem já me conforta mas não me basta!
Serei forte, serei como Fénix que renasce das cinzas no dia em que te souber feliz, mesmo que não comigo.
As horas não passam, o sono não vem, e o cansaço não chega para me derrubar nos lençóis ainda com o teu doce cheiro.
Sinto-me como uma garrafa vazia que em tempos saboreou o mais delicioso vinho, embora agora jogada à deriva no mar apenas com uma mensagem.
-Fazes-me falta!
Toca o despertador, vem aí mais um dia, mais uma luta.
Chegado ao trabalho,
Bom dia digo Eu sem ouvir resposta, pois a colega mal disposta ou demasiado penetrada no que está a fazer quase se sente incomodada e nem se dá ao trabalho de responder.
Sigo pensando sem nada dizer pois sou bem-educado, mas com uma enorme vontade de repetir num tom mais vigoroso BOM DIA, na esperança de ser ouvido.
As horas até que nem custam assim tanto a passar mesmo sem ter dormido, a cabeça mantém-se ocupada no trabalho, e o dia vai passando, mas depressa chega a hora de voltar às trevas.
Cai neve no meu coração.
Se para ser feliz por um dia, terei que viver agonia, pois por bem venha, não é preciso tirar senha. Estou disposto a pagar em sofrimento a vida inteira apenas por um feliz momento.
Sim tive-os contigo.
E a vida é isso mesmo, um retalho de momentos.
Uns felizes outros nem por isso. Embora a balança em nada me beneficie não me queixo pois podiam muito bem nem ter acontecido.
Talvez ai não soubesse dar valor, talvez não soubesse compreender a razão.
Apenas fico triste e agonizado, não por não te ter “arranjado”, mas por não ter chegado a tempo de te salvar desse alguém que assim te deixou.
Mas é assim a vida, e no ninguém que sou, nem sequer te consegui reconfortar e sarar algumas dessas feridas. Talvez por tanto o querer até as tenha aberto mais.
Talvez um dia alguém bem melhor te conseguirá fazer ver o mundo com outros olhos, espero.
Também a mim, que hoje quase duvido do amor e da felicidade, ainda assim espero que me bata à porta. Queria tanto que fosses tu quando abrisse.
Ironia do destino. Batem-me à porta.
Levanto-me meio atordoado e digo não é possível!
Alguém ouviu os meus pensamentos?
Será que pensei em voz alta?
Estarei a enlouquecer?
Pergunto quem é.
Do outro lado ninguém me responde.
Terá sido engano?
Algum miúdo a brincar na rua?
Terá sido um sonho?
Não. Estou bem acordado. Talvez tenha sido o meu anjo da guarda a dizer-me enquanto há vida há esperança. Não que acredite nessas coisas, mas é um pouco como as bruxas…
Por muito que tentemos não acreditar em certas e determinadas coisas a vida por vezes faz-nos duvidar de nós próprios, do que queremos e do que realmente sentimos.
Por vezes penso quando me dizias, estar a perder o meu tempo contigo e choro mas de felicidade. Não podias estar mais redondamente enganada. Cada momento contigo, cada segundo, cada instante, são como pequenas partículas que todas juntas formam um rio, um oceano, um mundo, um universo enriquecedor.
Não em dinheiro, até porque isso não conta para nada, mas em sabedoria, em sentimento de grandiosidade que é o poder ser um pouco ti, do teu mundo, orgulho-me a cada instante cada segundo desfrutado na tua companhia.
A vida nada é sem que se saboreie o pouco de bom que há em cada um e nisso és muito rica mesmo embora te aches má dás-me muito, a mim, e a todos aqueles que te conhecem e que te rodeiam.
Acredito que nada é em vão, que as coisas não acontecem por acontecer, e que tudo faz sentido, mesmo que não encontre a razão.
Hoje choro, não por não ter alcançado o meu desejo, mas por não te ter compreendido como desejava, por não ter sabido ser o amigo que tanto precisavas e pensar só em mim, não culpo o amor que me estrafega, me corta as veias e quase me enlouquece.
Sento-me sozinho no banco dos réus, em desalento, por não ter alguém para me julgar. Dou-me por culpado e cumpro a minha pena.
Talvez um dia até me ria a olhar para tudo isto, mas hoje, tudo faz sentido.
No incessante mundo que me rodeia são poucas as belas coisas que posso apreciar e tu és certamente a principal de todas delas.
Se há coisa que sei é dar valor àquilo que de bom tenho, que existe que é palpável.
As coisas nunca são como queremos, e talvez por isso tenha gozo de viver mesmo nos momentos em que me sinto mais fraco, mais desajeitado, pouco desejado ou até mesmo indesejado
O despertador toca novamente
Chegou de novo o dia, nem dei pelas horas a passar enquanto pensava, enquanto escrevia. Mais uma vez vou dizer o bom dia, mais uma vez aguardar a resposta que não chega, mais uma vez o dia vai passar e espero esta noite conseguir dormir um pouco.
Espero acordar no dia seguinte e que tudo não tenha passado de um sonho.
Não a parte de te ter conhecido, mas a de ter deixado de ser significante para ti.
Sonho com isso
Sonho com isso bem acordado, a um canto do teu mundo.
segunda-feira, agosto 27, 2007
Enquanto o cigarro se consome no meio dos dedos
A vida se consome por entre as veias
Indiferente,
O coração cansado
pede à mão para que o leve à boca, pede-lhe mais uma passa
Pede-lhe ajuda para acabar mais depressa.
O cérebro esse só ajuda a aumentar o desejo e o vicio
E o homem aguarda pacientemente sentado a ver quem se decide a acabar mais depressa
A tortura
sexta-feira, agosto 24, 2007
Ao Meu Encontro na Estrada
Disseste que vinhas
E não chegaste
Mudaste de planos, ok
Mas isso deitou-me tão abaixo
Espero que tenhas pensado bem
Estou triste que só eu sei
Preciso de alguém
Chaminés pretas deslizam
Nas janelas de mais um comboio
Casas e pessoas
Feias árvores falidas
E um céu angustiado
Tal é o meu quadro
Estou bem chateado
E agora toca a arranjar o buraco
Que eu tenho no coração
Vou mudar de cenário
Que a coisa assim está mal parada
Vou procurar calor
Mudar de estação
Há-de vir alguém
Ao meu encontro na estrada
Pensei tanto em ti
Que não calculas
De manhã, à tarde e ao anoitecer
Andava louco de contente
Andava louco de contente
Só com a ideia de te voltar a ver
Ahh, mas que grande idiota
Voltei a perder
Procuro no fumo e no vinho
A forma de chegar depressa à fronteira
Mas sei muito bem que a dor que sinto no peito
Não vai com a bebedeira
Pus-me a voar a cair
Da pior maneira
E agora toca a arranjar o buraco
Que eu tenho no coração
Vou mudar de cenário
Que a coisa assim está mal parada
Vou procurar calor
Mudar de estação
Há-de vir alguém
Ao meu encontro na estrada
Há-de vir alguém
Ao meu encontro na estrada
Jorge Palma
quinta-feira, agosto 16, 2007
Chuva de Pensamentos
Por vezes triste, outras contente,
mais ou menos ousado,
indiferente,
impávido, sereno
tranquilo
não
sim
talvez
não sei.
Objectivos ?
Isso é relativo
Só nos podemos propôr àquilo que depende de nós poder alcançar!
Sonhos eu? Sim tenho mas bem acordado.
Aborrecido, chateado...Quem eu?
Não!
Apenas triste e sem objectivos
a carregar o fardo de trabalhar para viver sem que nada faça muito sentido.
Cá estamos
Cá andamos a sobreviver a desilusões e sarcasmos.
Farto de mim pela má sorte! Não por quem eu sou porque até me admiro...(modéstia à parte)
Não invejo ser alguém ...apenas um eu com mais sorte!
terça-feira, agosto 14, 2007
Pensamento do dia
segunda-feira, agosto 06, 2007
Quero Mais !!!
segunda-feira, julho 30, 2007
Palhaçada
segunda-feira, julho 23, 2007
Devorador de Almas
quarta-feira, julho 18, 2007
Nova Velha Casa
Enfim pré – instalado na minha nova velha casa!
Alguns buracos, alguns podres, algumas paredes por pintar, mas pronta para se tornar um lar.
Ao longe não vejo o rio nem admiro a cidade, não desço o elevador para beber um café sem sair à rua, mas é na realidade a nova casa.
Troquei a paisagem por espaço útil, prestes a se tornar num elixir de cores extasiante.
O sossego do bairro, o galo fadista que treina todo o dia e as velhinhas que me espiam por detrás dos cortinados conquistaram-me!
Sinto-me em casa!
quinta-feira, julho 12, 2007
Escrever por escrever, Pensar por pensar
quinta-feira, julho 05, 2007
Brenda, Zen e a Arte de Amar
Nós estamos destinados a viver uma vida de amor. Quando não estamos apaixonados é porque algo de errado se passa. Infelizmente, muitos de nós resignamo-nos perante a desilusão, a perda e a desordem nas relações. Ainda que possamos ser muito bem-sucedidos em outras áreas da vida, a maioria de nós não sente que o mesmo grau de sucesso no amor seja um direito natural seu. "Ser realista no que toca aos relacionamentos" é a atitude que se considera natural à medida que "crescemos" e deixamos de alimentar fantasias, tolices, sonhos de infância. Mas nada poderia estar mais longe do que é natural. (....) Não nos apercebemos de que quando não estamos apaixonados algo não está bem.
.
Estar apaixonado é a coisa mais madura e realista que se pode fazer. Traz energia às nossas vidas, preenche-nos com uma disposição positiva, desperta a generosidade e torna cada momento pleno de beleza. Estar apaixonado dissipa de forma imediata a sensação de falta de propósito e de desconecção com que muitos se confrontam. O corpo é sarado, o coração fica feliz.
.
Estar apaixonado é o nosso estado natural.
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(...)
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SHOSHANNA, Brenda, Zen e a Arte de Amar, Editorial Presença, Lisboa, 2006.
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Estar apaixonado é a coisa mais madura e realista que se pode fazer. Traz energia às nossas vidas, preenche-nos com uma disposição positiva, desperta a generosidade e torna cada momento pleno de beleza. Estar apaixonado dissipa de forma imediata a sensação de falta de propósito e de desconecção com que muitos se confrontam. O corpo é sarado, o coração fica feliz.
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Estar apaixonado é o nosso estado natural.
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(...)
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SHOSHANNA, Brenda, Zen e a Arte de Amar, Editorial Presença, Lisboa, 2006.
quarta-feira, julho 04, 2007
Anjo Mau
Sua beleza inundou a minh'alma e com ela o meu coração. Não era seu corpo um desaire, mas sua mente perplexa, deixava-me mais que curioso, mais que enigmado, sequioso de a conhecer.Mas esse anjo, conhecendo bem a espécie humana
e conhecendo-se melhor ainda, não deixava ninguem repassar seu mundo, seu espaço, o seu coração. Vivia apavorado, pois outrora foi um bom anjo, de quem a espécie humana usou e abusou, até que deixasse de vez de acreditar e se demitisse. Há quem diga que a devia ter conhecido nos seus tempos áureos, mas eu não sei quais os são, senão aqueles que conheço e que tanto admiro.
e conhecendo-se melhor ainda, não deixava ninguem repassar seu mundo, seu espaço, o seu coração. Vivia apavorado, pois outrora foi um bom anjo, de quem a espécie humana usou e abusou, até que deixasse de vez de acreditar e se demitisse. Há quem diga que a devia ter conhecido nos seus tempos áureos, mas eu não sei quais os são, senão aqueles que conheço e que tanto admiro.
quarta-feira, junho 27, 2007
O cair do pano
sexta-feira, junho 22, 2007
Home Sweet Home
segunda-feira, junho 18, 2007
Teresa o Corpo de Cristo
JC - Estejam descansados que continuo Ateu!
Gostei do filme e acho que todos nós temos "crenças" e nos esforçamos para obter aquilo que desejamos e nada se compara ao poder da mente... para os alcançar.
Cada um vê apenas aquilo que quer e o cérebro faz o favor de interpretar o resto da forma que mais lhe convêm. (umas linhas abaixo Marioneta aconselha-se! )
De qualquer forma, bom leque de actores e um filme bem conseguído nada nada ao meu género
-O filme ‘Teresa, o Corpo de Cristo’, que enfureceu a Igreja mesmo antes da exibição comercial
JC - Assim é que agente gosta! Da igreja enfurecida he he he
Então elas casavam-se todas com Ele e ficavam à espera de ir para o céu para serem comidas?
Viva o poder da mente e os alucinogénos.
- A obra, do realizador Ray Loriga, foi parcialmente rodada no Convento de Cristo, em Tomar, e conta com Paz Vega e Geraldine Chaplin como principais trunfos do elenco. A polémica estalou quando foi revelado o cartaz do filme, uma imagem em que a mão de Cristo surge sobre o ombro nu de Teresa d’Ávila. Juan Orellana, provedor de cinema da Conferência Episcopal de Espanha, a quem compete visionar as obras de temática religiosa, considerou a visão de Ray Loriga “uma provocação desnecessária”. E foi mais longe: “A aproximação mística de Santa Teresa à figura de Cristo como uma aproximação carnal, sublinhando o contacto físico e quase sensual, roça o limite do aceitável.” O realizador não pensa assim e, em declarações ao CM, em 2005, em Tomar, justificou: “Teresa foi uma das primeiras mulheres da História a negar os papéis femininos que lhes estavam destinados, quer pela sociedade quer pela Igreja.” O filme relata a história de Teresa de Cepeda y Ahumada (Paz Vega), filha de um nobre da região de Ávila, que não aceita o seu papel como mulher num Mundo governado por homens. Teresa sente que tem de haver algo mais na vida, além de Mulher e Mãe.
JC- A história é mesmo assim, um manto de retalhos que cada um monta como mais lhe convém, de forma mais ou menos crédula, fazendo outros acreditar e passar mensagem ao longo dos anos.
Épa pôr coelhos a meter ovos é um pouco demais né??
E um gajo de vermelho com uma barba bué grande que vive num sitio bué bué longe a fazer brinquedos o ano todo para dar !!! Nada de exageros nem os putos acreditam!!!
Agora na igreja, em Deus pai todo poderoso ... à e tal isso sim já pode ser !!! Sim os adultos também precisam de ter sonhos e de acreditar num coelho que põe ovos ou qualquer coisa assim do género mas para adultos !!!
Talvez por isso também e por ser para Adultos as historias estão mais bem montadas, e muita gente se esforça para lhes fazer sentido. É para Adultos!!! os putos passarem por parvos ainda vá lá!
Espero com isto não fazer muitas inimizades nem cair nas mãos de uma seita enfurecida :)
e também pelos vossos comentários!
Desvaneios Matinais
sexta-feira, junho 15, 2007
terça-feira, junho 12, 2007
sexta-feira, maio 25, 2007
Marioneta
segunda-feira, maio 21, 2007
Acordar
sexta-feira, abril 13, 2007
Renascer
quarta-feira, março 21, 2007
O Que Penso II
segunda-feira, março 19, 2007
Anjo sem asas
Vivo sem rumo e arrumo na prateleira as emoções.
Mais um passo, mais uma queda, mais um desabafo
rumo sem rumo, sem direcção, olho o infinito.
Deixo de fora as crenças, as lembranças e encho-me do vazio.
Nem assim ganho asas mas continuo a tentar voar.
Tento acreditar que estou cá para alguma coisa e um réstia de esperança faz-me acreditar, sobreviver ao desalento.
O meu anjo, de asas feitas de pétalas ,o mais belo, inimaginável, também teve de voar.
Caiem por terra todas as ilusões, todas as alegrias, reina a consternação e o fracasso.
Sigo sem rumo
Amo-te demais
Não é fácil
dizer não
quando se vai contra
o que nos diz o coração
Não é fácil
nem é fácil entender
mas sei que é o melhor
e isso custa-me a valer
Amo-te demais
Na vida nada é fácil
muito menos o amor
sei que há que lutar
mas já não sei fazer melhor
Amo-te demais
Mas não posso querer
o bem para mim
se para ti
não é o melhor
Porque eu amo-te demais
sábado, março 10, 2007
Mudar de Rumo
A cada dia que passa eu sinto a traça.
A cada momento as comichões desta sarna que é fazer o politicamente correcto, o viável e a consternação me dão arrepios.
Digo basta!
A cada momento as comichões desta sarna que é fazer o politicamente correcto, o viável e a consternação me dão arrepios.
Digo basta!
Iço a bandeira já sem mastro, feita de meias rotas e já sem cor, e volto as costas partindo em busca de um novo mundo, em busca do desconhecido, sem deixar que os tormentos me assolem.
Digo basta!
Digo chega!
Digo que em frente é que é caminho e procuro no oculto esperanças, a que me agarro, disposto a perder tudo para tudo poder ganhar.
Não se perde algo que não se tem, e quem nada tem apenas a alma pode salvar. Sigo o meu instinto e luto até que as forças se esgotem e digo para mim mesmo. – Um dia hei-de conseguir! E sigo em frente.
sábado, fevereiro 24, 2007
Pensamentos Perpétuos
Eu normalmente esqueço as palavras
E passo as acções
Das quais tiro conclusões
E esqueço as mágoas
E depressa afago
Todas as palavras
Não estou cá pra depressões
Pois esta vida
Tem apenas três dias
E eu já vou a meio
Sinto que estou a despertar
Com a guitarra mesmo aqui ao lado
Sem tristeza é o fado
Tornam este o meu olhar
Mas não a posso tocar
Como já me tocou um dia
Pois as coisas da vida
Me fizeram esquecer
E agora com a cabeça fria
E o coração com alegria
Não me deixa desdizer
Que este meu fado
É triste e amargurado
Mas sim feliz e contente
com vontade de aprender
A lidar com os sonhos
Acreditar na realidade e digo com vaidade
Pois é o que está apetecer
Pois é a viver que a verdade
Digo isto e sem maldade
Estou vivo é pra viver
Com a guitarra mesmo aqui ao lado
Sem tristeza nem pecado
Só as lides do fado
Tornam este o meu olhar
Mas não a posso tocar
Como já me tocou um dia
Pois as coisas da vida
Me fizeram esquecer
Pois as coisas da vida
Me fizeram esquecer
Com a guitarra aqui ao lado
Sem tristeza nem pecado
São mesmo as lides do fado
Que tornam este o meu olhar
Que me foste fazer
Não sei que me foste fazer
Para estar tão louco por ti
Não sei que me foi acontecer
Mas sinto-me tão bem assim
Contigo
Sinto-me tão bem contigo
Não sei que mais hei-de eu fazer
Para poder te conquistar
Baixa as armas vem para o meu lado
Sabes bem que te quero amar
É contigo
Sinto-me tão bem contigo
Não é tarde nem é cedo
É sempre horas de te amar
Quero-te e digo sem medo
Da verdade te assustar
É contigo
Eu só quero estar contigo
Para estar tão louco por ti
Não sei que me foi acontecer
Mas sinto-me tão bem assim
Contigo
Sinto-me tão bem contigo
Não sei que mais hei-de eu fazer
Para poder te conquistar
Baixa as armas vem para o meu lado
Sabes bem que te quero amar
É contigo
Sinto-me tão bem contigo
Não é tarde nem é cedo
É sempre horas de te amar
Quero-te e digo sem medo
Da verdade te assustar
É contigo
Eu só quero estar contigo
Autocarro do Amor
O autocarro do amor
Não me está a levar
Para onde eu queria ir
Não sei se hei-de ficar
Ou deixar-me levar
Pelo autocarro do amor
O autocarro do amor
Não me está a deixar
Não me deixa
Apaziguar
E minha alma cansada
E com medo de não encontrar
O caminho de volta
Tenta de forma revolta
Parar e pensar
Estarei ou não disposta
A voltar a tentar e sofrer
A voltar a sofrer por alguém
Com medo de não encontrar
Outro autocarro, outra paragem
E de perder a viagem
Que embora não quisesse
Estava prometida
O autocarro do amor
Leva-me, sem que consiga dizer não
Sem ter tempo
De escolher a estação
O autocarro do amor existe
E persiste
Em não me deixar
Escolher outra estação
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Quero mais e mais
Não é fácil
Estar sem ti e
Fazer de conta
Não te querer
Não é fácil
Estar longe
E tentar
Não pensar em ti
Pois eu quero
Estar perto
Eu de ti
Estou deserto
Eu quero mais e mais
Eu quero mais e mais
Eu a ti
Quero-te demais
Fazes me sentir
De novo eu
E emergir
num mundo que era só teu
Fazes-me sentir feliz
Sentimentos que não sabia ter
Existe em mim
Um novo ser
Eu já não sei
O que é melhor
Sei que sem ti
Estou desolado
Eu já não sei
Viver assim longe
De ti já não sou eu
Estar sem ti e
Fazer de conta
Não te querer
Não é fácil
Estar longe
E tentar
Não pensar em ti
Pois eu quero
Estar perto
Eu de ti
Estou deserto
Eu quero mais e mais
Eu quero mais e mais
Eu a ti
Quero-te demais
Fazes me sentir
De novo eu
E emergir
num mundo que era só teu
Fazes-me sentir feliz
Sentimentos que não sabia ter
Existe em mim
Um novo ser
Eu já não sei
O que é melhor
Sei que sem ti
Estou desolado
Eu já não sei
Viver assim longe
De ti já não sou eu
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Queria sentir
Noites que passo sem dormir
só por sentir
a tua ausência
em vez do teu corpo, um vazio
me consome
E em que penso e repenso
na falta que sinto
quando não estás
Já não sei se consigo
imaginar-me sem te ver
Não esqueço o teu perfume
quero chama quero lume
quero ser teu
Queria sentir
Queria mover
Queria cheirar esse ar
e roubar, ao teu coração
a tristesa a fadiga
o sentimento amargurado
e o desalento que consome esse teu ar
Mirrar solenemente
Mirro
mirra dentro de mim a vontade
mirra dentro de mim a sede, a sensacionalidade
procuro compreensão e ternura
mas nem de mim a consigo ter
não consigo perceber se por loucura
desiludo-me de dia para dia
e tudo mais que me apetecia
deixo porém desmorecer
dentro de mim o cansaço
agride-me levando-me as forças
de tentar e voltar a tentar
de Querer
Vai-te embora!
não voltes mais!
digo para mim em curtos espaços, sobressaltos
em que os espamos dolorosos de viver
quase me matam mas não desisto
insisto em continuar
a lutar
contra mim mesmo
contra o cansaço
e contra o laço que me aperta e me machuca
e que por momentos me julga derrotar
Não!
digo basta
e sigo em frente na luta
Ei-de vencer um dia
O que penso
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